[Diretoria AJIN] Fwd: [Amigos de Jurerê] JURERÊ INTERNACIONAL vira alvo principal do Ministério Público Federal - Diário Catarinense de hoje

Mark Matos mrk em terra.com.br
Quarta Dezembro 17 13:29:35 -03 2014


Caro Luiz

Acho que a Diretoria tem que responder esse email para a Cintia.
Não consigo entender a dúvida dela: "..resta saber agora se a AJIN vai
continuar firme na luta contra os crimes...". Ora, foi a AJIN que iniciou a
luta.... qual a dúvida?

Abç

Mark




---------- Mensagem encaminhada ----------
De: <cintia em netlan.com.br>
Data: 17 de dezembro de 2014 12:00
Assunto: Re: [Amigos de Jurerê] JURERÊ INTERNACIONAL vira alvo principal do
Ministério Público Federal - Diário Catarinense de hoje
Para: amigosdejurere em googlegroups.com
Cc: João Henrique Bergamasco - ADVOGADO <joao em bergamasco.adv.br>

 Quem estava presente na audiência da Justiça Federal que ocorreu em 2013 e
que tratava da Ação Civil Publica sobre a polêmica envolvendo os beach
clubs de Jurerê Internacional presenciou o deboche e descaso com que alguns
dos denunciados trataram a questão. Na ocasião, muitos dos denunciados
riram da cara dos moradores presentes e nos trataram como "meia duzia" de
moradores incomodados. Nos moradores fomos vaiados, intimidados e tratados
como "gente ecochata" e contra o turismo e entretenimento.

Pois bem, somos muito mais do que "meia dúzia", somos moradores hoje
convencidos de que nossa luta contra os crimes ambientais e contra a
corrupção em Jurerê Internacional trata-se de causa nobre e reconhecida.

O MPF fez sua parte. Resta saber agora se a AJIN vai continuar firme na
luta contra os crimes cometidos contra o meio ambiente e contra a dignidade
dos moradores e associados lesados pela praticas de "empreendedores" que
somente visam seus interesses econômicos em detrimento do interesse publico
e coletivo.

Que a justiça seja feita! Presenciei muito desaforo e injustiça contra
aqueles que estavam apenas lutando contra os crimes cometidos aqui neste
bairro. Chega de impunidade e favorecimentos.

Cintia Carla Penso

Moradora de Jurerê Internacional



Em 17/12/2014 08:58, João Henrique Bergamasco - ADVOGADO escreveu:

Nossa, que vergonha gente!

Lembro-me que no final de 2013, enquanto eu estava à frente da Ajin,
defendendo os interesses dos associados, não faltaram atributos negativos à
minha pessoa emanados por este pessoal que foi denunciado.

Agradeço em muito a moção de apoio dada pelo Conselho Deliberativo da Ajin.

Agora depois de alguns meses, vejo que não era só eu que sabia da trupe
aquadrilhada.

Que Deus traga paz às suas famílias Srs!

Att

João Bergamasco


Em 17/12/2014, às 07:32, Geisi Ana Ferla <gjferla em gmail.com> escreveu:

  A DENÚNCIA APÓS OITO ANOS JURERÊ INTERNACIONAL vira alvo principal do
Ministério Público Federal, que pede a derrubada de estabelecimentos
comerciais e envolve 48 pessoas. Para os procuradores, as edificações
teriam sido construídas em áreas de preservação ambiental sob liberações
obtidas após propinas e benefícios


diogo vargas, diogo.vargas em diario.com.br

Entregue à Justiça oito anos após a investigação ser deflagrada pela
Polícia Federal (PF), a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) sobre
a Operação Moeda Verde ainda está sendo examinada pelo juiz da 3a Vara
Federal em Florianópolis, Diógenes Tarcísio Marcelino Teixeira. A ação do
MPF tem 132 páginas e o processo ao todo chega a 20 mil folhas.

No documento, a que o Diário Catarinense teve acesso, constam 48
denunciados. Os procuradores do MPF que o assinam, João Marques Brandão
Neto e Eduardo Barragan Serôa da Motta, concluíram que haveria uma
quadrilha na Capital, a qual seria liderada pelo empresário Péricles de
Freitas Druck, da Habitasul, e que dela fariam parte empregados da empresa
e servidores públicos num esquema de corrupção para invasões e ocupações de
áreas públicas.

Com base em documentos, e-mails e interceptações da PF, os procuradores
relatam que o grupo se destinava a praticar crimes contra o meio ambiente,
o patrimônio público (especialmente com a grilagem de terras públicas) e a
administração pública. De acordo com a denúncia, a Habitasul tinha uma rede
de contatos que conseguia liberações em Jurerê Internacional. Essas pessoas
eram na época servidores em órgãos como Fundação do Meio Ambiente (Floram)
e Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos (Susp).

As autorizações ilegais para os empreendimentos, conforme assinala o MPF,
seriam dadas por meio de suborno e os servidores públicos receberiam
diárias em hotéis da Habitasul, dinheiro disfarçado de contribuição para
fins eleitorais e outros benefícios indiretos. "Os empregados/diretores
Fernando Tadeu Soledade Habckost, Leandro Schoenninger, Hélio Scheffel
Chevarria, Andrea Druck e Carlos Berenhauser Leite executavam as ações da
quadrilha que agia como organização criminosa autorizando diárias nos
hotéis do grupo Habitasul", escrevem os procuradores, apontando que os
tentáculos de Péricles Druck na Prefeitura e Floram eram Rubens Bazzo, José
Rodrigues da Rocha, Juarez Silveira (era vereador), Renato Joceli de Sousa
e Marcelo Vieira Nascimento".

Colaborou Milena Lumini
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